4 de outubro de 2011

03/10/2011 às 06h22min - Atualizada em 03/10/2011 às 06h22min
 
Professores sabem mexer menos no computador do que alunos

A atual geração de professores enfrenta o desafio de aprender a mexer na internet e ensinar com poucos recursos disponíveis.
Pesquisa realizada pelo Cetic.br (Centro de estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação) aponta que 64% dos professores de português e matemática de 497 escolas públicas brasileiras acham que sabem mexer menos no computador que os alunos.

Foram entrevistados 1.541 professores, 4.987 alunos, 497 diretores e 428 coordenadores pedagógicos.

Para Adriana Martinelli, coordenadora de Educação e Tecnologia do Instituto Ayrton Senna, pela primeira vez o papel do professor, como único detentor do conhecimento, está sendo questionado.

"Alunos e professores transitam entre os papéis de ensinar e aprender, principalmente quando trabalhamos com as novas tecnologias".

Dados da pesquisa mostram ainda que as atividades em que os professores mais usam tecnologia são as que têm o centro no docente, sem interação, como exercícios de fixação e aula expositiva, o que é questionado por especialistas.

"A educação tem que ser cada vez mais trabalhada no sentido de partilhar", diz Marc Prensky, educador americano autor dos termos "imigrantes" e "nativos digitais".

Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br

7 de setembro de 2011

Entrevista com José Manuel Moran

Informacões Adicionais:
O programa com o professor José Manuel Moran, doutor em Ciências da Comunicação pela USP, aborda o uso da internet na educação, em temas como a aplicação das diferentes mídias na educação e a aprendizagem colaborativa.
Para assistir click no link abaixo.

Parte 01 

Parte 02

Parte 03

Veja o Blog do Professor Moran

22 de agosto de 2011

Texto sobre Currículo

 CURRÍCULO E SUAS IMPLICAÇÕES NO FAZER PEDAGÓGICO DO PROFESSOR.Professor Ruy Coelho*


Para uma melhor compreensão do tema em questão, iremos a priori tecer uma breve consideração sobre o currículo dentro da perspectiva tradicional, critica e pós-critica de educação. O currículo tradicional de educação tem seu alicerce sedimentado dentro da filosofia positivista de Augusto Comte, através da teoria de currículo de Tyler, buscou introduzir no âmbito escolar as dinâmicas estabelecidas por Taylor na linha de montagem de carros. A teoria linear de currículo de Tyler tem o ensino como instrução, o pensamento voltado para o tecnicismo, que visa preparar indivíduos para desempenhar situações definidas. A ação educativa fundamentada neste paradigma implica em uma dicotomia entre ensino e aprendizagem, onde o professor é o que ensina e o aluno o que aprende, o professor é o detentor do saber e o transfere para o aluno para que este o receba sem questionar. No Currículo tradicional o aluno é um mero receptor e a pedagogia(professor) se preocupa em o que ensinar.Paulo Freire denominou essa pedagogia tradicional de educação bancária, onde as informações são depositadas nos alunos, pois os alunos são considerados um papel em branco a ser preenchido pelo professor através de sua pratica pedagógica onde ensinar é transferir conhecimentos. Essa teoria de currículo permeou e ou permeia o fazer pedagógico de muitos professores que apesar de todas as evoluções no âmbito das teorias educacionais ainda se prende a ela para a efetivação de sua pratica de ensino.Diante de todas as implicações causadas pela teoria tradicional de currículo, muitos estudiosos dentre eles podemos destacar Paulo Freire , Louis Altusser começaram a esboçar o paradigma critico de currículo em “oposição” as práticas educacionais baseadas na teoria tradicional de currículo de Tyler que estava voltado para atender as necessidades do mercado de trabalho, o tecnicismo .As teorias criticas de currículo são teorias que põem em discussão o status quo daqueles que detêm o poder, através da problematização e do questionamento entre professor- conhecimento - aluno. A prática pedagógica do professor dentro dessa perspectiva está voltada para a ação-reflexão-ação do ato pedagógico onde o professor reflexivo busca interagir com os alunos numa dialética que envolve o saber ser, o saber fazer... de alunos e professores de forma dinâmica e recíproca.Na ação pedagógica baseada nas teorias critica de currículo, a atenção está voltada não para o que ensinar, delineada pela teoria tradicional, mas sim como ensinar, é a busca de procedimentos metodológicos que garantam uma maior apreensão e domínio do conteúdo de ensino por parte dos alunos e que garantam um espaço democrático participativo no âmbito da sala de aula. Apesar das grandes contribuições no âmbito educacional dos teóricos críticos, emergiu um movimento intelectual que fez nascer o mundo pós-moderno ( metade do século XX), esse movimento questiona as dinâmicas do mundo moderno nos âmbitos social, político... com esse movimento surgiu as teorias pós-critica de currículo que vai alem da teoria tradicional que se preocupa em o que ensinar e a critica no como ensinar, essa teoria está voltada para o porque ensinar ele diz o que deve ser ensinado.A teoria pós-critica busca identificar, analisar o significado, ou seja, o que é considerado verdadeiro em termos de conhecimento e o porquê de sua prática? Porque o conhecimento se tornou verdadeiro? Que homem se pretende formar? Para que tipo de sociedade?As perspectivas pós-criticas estão alicerçadas sobres o eixo liberal ou humanista,que defende idéias de tolerância, respeito e convivência harmoniosa entre as culturas e a mais crítica –discutem que as relações de poder, em que a cultura dominante faria o papel de permitir que outras formas culturais tivessem seu “espaço”. Com o pós modernismo emergiu movimentos como multiculturalismo, que pressupõe que nenhuma cultura pode ser julgada superior a outra, o movimento feminismo questionamentos acerca da desigualdade entre homens e mulheres; distinção de disciplinas masculinas e femininas, a questão de gênero e a Identidade étnica e racial diferenças determinadas histórica e politicamente.Mas o que toda essa discussão tem haver com o fazer pedagógico do professor? O currículo se materializa na pratica e é através deles que os professores escolhem seus temas, conteúdos, procedimentos metodológicos e avaliativos. Assim de forma consciente ou não ele reproduz as ideologias contidas no currículo. O que se pretende ensinar depende da concepção de currículo que está presente na ação de ensinar.Atualmente o professor pouco fala de currículo, pouco conhece o currículo, é preciso que a escola discuta o currículo que sedimenta sua prática através da ação do seu Projeto Político-Pedagógico, pois, enquanto seres formadores de opinião devem procurar fundamentar sua prática em teorias que lhes dê a possibilidade desenvolver seu fazer pedagógico de forma a atender as inquietudes dos educandos diante da sociedade tecnológica, informacional vigente.
Devemos salientar que esse ensaio não esgota as questões relacionadas ao tema discutido.
Bibliografia.SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade; uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: autêntica, 1999


* Formado em pedagogia pela UFPA, Pós-graduando em Docência da Educação Superior (UEPA)

Exemplo Plano de Aula Portal do Professor (estrutura)

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino
    Componente Curricular
Tema
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo
Língua Portuguesa
Análise linguística
Ensino Médio
Língua Portuguesa
Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens
Ensino Médio
Língua Portuguesa
Relações sociopragmáticas e discursivas
Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
§  Criar um blog;
§  fazer postagens, mantendo o blog atualizado.
Duração das atividades
2 aulas de 50 minutos cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
§  Uso da internet (letramento digital);
§  Constituição do gênero blog (ver aula ”Blog: um gênero digital”, de Walleska Bernardino e Eliana Dias).
Estratégias e recursos da aula
Estratégias: atividades em duplas.
Recursos: sala de computação com recurso à Internet e hipermídia disponível.   
Aula 1   
Atividade 1   
Nesta aula, os alunos criarão um blog. É interessante que o professor possa contar com a ajuda do professor de informática.
Importante: para esta aula ser produtiva é aconselhado que as aulas referentes ao assunto “Blog: um gênero digital”, de Walleska Bernardino e Eliana Dias, tenham sido dadas.Aula disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20259   
Antes de dar início à criação do blog, para facilitar o trabalho, o professor decidirá com os alunos sobre qual temática específica farão os blogs e por que o farão. Daí os alunos deverão pesquisar na internet sobre a temática que decidirem, encontrando no ambiente virtual de aprendizagem bons links sobre o tema pesquisado assim como boas matérias jornalísticas, boas imagens etc. Esses "achados" comporão os blogs que se constituem por reportagens, entrevistas, publicidades, fotos, depoimentos dentre outros gêneros. Veja possíveis temas para o blog:
§  Amantes de histórias em quadrinhos
§  Odiamos drogas
§  Salve a natureza
§  Fórmula 1
§  Alguma personalidade   
Assim, os alunos farão um levantamento de blogs que tratem do mesmo interesse, que se constitui numa atividade de pesquisa em ambiente virtual. O aluno nessa atividade redimensionará sua habilidade em pesquisar assuntos de interesse próprio e que apresentem qualidade para servir de poster futuro ao blog que criarão. Os discentes ainda trabalharão sua argumentatividade, porque terão de discutir entre si a defesa de uma imagem ou outra, de um texto ou outro, por exemplo. Seguem sugestões de algumas listas de blogs:
Importante: esta atividade serve de inspiração para os alunos produzirem seu próprio blog.     
Atividade 2   
Os alunos, depois do levantamento de links de blogueiros, assistirão aos vídeos sobre criação de blogs (dicas e passos) para discutirem entre si as melhores maneiras para construirem seu blog.
Este vídeo dará dicas de como fazer blogs relevantes e ausentes de plágios.
http://www.youtube.com/watch?v=aQII8pBiDYg&feature=related (Como criar um blog original e relevante?)    
http://www.youtube.com/watch?v=yRiR-Gwn5G4 (Podcast sobre criação de blog)    
http://www.youtube.com/watch?v=TsF8Vl8OI_o&feature=related (7 passos para criar um blog bem sucedido)        
Importante: nesta atividade, os alunos terão de, na medida do possível, anotar o que acharem relevante sobre a criação de blogs para a realização da atividade 3 que é a montagem do blog. O que foi assistido no vídeo poderá ser melhor aproveitado ao final do blog quando os alunos, de posse das anotações, poderão verificar se seu blog atende aos requisitos mínimos para a qualidade do gênero criado.
Atividade 3   
Início da criação do blog. Os alunos acessarão ao site https://www.blogger.com/start e se inscreverão para a criação do blog com posterior desenvolvimento do gênero na mídia digital. O passo a passo da criação é uma atividade concreta que permitirá ao aluno a ampliação de seu letramento digital (isso porque o aluno deve seguir instruções) bem como a realização da inscrição dele no ambiente virtual com todas as especificidades dessa mídia.

Depois acessarão o vídeo que dará maiores instruções: http://www.youtube.com/watch?v=2V5a2m30n3A&NR=1 para criar o blog. Este vídeo os ajudará a resolver problemas que podem ser apresentados ao longo da inscrição e em posterior postagens.  
A primeira postagem do blog será o texto argumentativo produzido na aula “Blog: um gênero digital”, de Walleska Bernardino e Eliana Dias acerca da importância de sua função social. Aula disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20259 
Aula 4
Atividade   
Esta aula servirá para dar continuidade à criação do blog. Os alunos terão de fazer postagens e ir organizando o layout conforme estilo próprio.
Importante: o professor poderá uma vez por semana destinar a aula para o acesso dos estudantes ao blog. Isso ajudará o aluno na sua produção escrita e, mais ainda, ajudará o discente a ampliar seu letramento. O professor também pode determinar que todas as produções (redações, seminários, demais tipos de atividades escolares) sejam postadas no blog. O que não deve acontecer é o esquecimento do blog criado. Conforme vídeos e podcasts sobre dicas ao blogueiro, o interessante é que os alunos o mantenham atualizado.  
Recursos Complementares
Para leitura do professor:
Projeto envolvendo o letramento digital (EDUCAREDE): http://www.fundacaotelefonica.org.br/Pdf/conexoes_da_vida.pdf  
DISSERTAÇÃO RODRIGUES, Cláudia. O uso de blogs como estratégia motivadora para o usa da escrita na escola. Dissertação de Mestrado. Instituto de Estudos da Linguagem. Campinas, SP. UNICAMP, 2008. Disponível em: http://www.scribd.com/doc/13499300/dissertacaousodosblogs   
Avaliação
A avaliação desta aula centra-se, especificamente, na produção do blog. Se o aluno foi capaz de produzir o blog depois de todas as atividades de compreensão do gênero (ver aula “Blog: um gênero digital”), e ainda foi capaz de realizar postagens no blog, ele apropriou-se do letramento digital com uma finalidade específica. Neste caso, o aluno foi capaz de interagir com várias mídias para a produção de um gênero cujo objetivo é a interação virtual.

26 de julho de 2011

Interatividade incentiva aprendizado



Julia Zillig     25/07/2011
A preocupação com a questão educacional faz parte da agenda de projetos da prefeitura do Guarujá (SP). Há algum tempo, o órgão governamental, por meio da Secretaria Municipal de Educação, vinha querendo mexer nos processos de sala de aula. Segundo a secretária da educação, Priscilla Bonini, havia a necessidade de aproximar a tecnologia da realidade educacional da cidade. O resultado disso foi a criação do projeto Procientec, que consiste na criação de ambientes interativos instalados nas salas de aula com a tecnologia Sapienti.

Para Priscilla, os alunos dos dias atuais vivem outro momento muito diferente do que no período em que o quadro negro e o giz bastavam. “Eles são da geração Y, rodeados por tecnologia, seja com seus computadores, máquinas digitais, celulares. Nossa busca com esse projeto era como aproximar o professor desse tipo de realidade, pois o processo de aprendizagem se tornou mais dinâmico e precisávamos de uma ferramenta que otimizasse e apoiasse esse processo.”
Com 113 ambientes interativos instalados em escolas municipais do ensino fundamental 2 e 1, esses espaços contam com diversos equipamentos como uma lousa digital, projetores, computadores, caixas de som, entre outros. “Quando precisamos passar algum vídeo educativo, as salas viram verdadeiros cinemas”, diz Priscilla. Os primeiros efeitos desse tipo de abordagem educacional já renderam alguns frutos. Um levantamento feito com alunos com uma das escolas participantes do projeto apontou que as classes que estudam em classes multimídias elevaram sua produtividade de 35% para 80%, o que inclui também um aumento da interação entre professores e alunos. “A relação deles melhorou significativamente, pois o Sapienti permite que seja feita também a capacitação dos professores. Cada um deles recebe um pendrive com uma simulação de aula e começa o seu treinamento”, afirma Priscilla. De acordo com a secretária de educação, o cronograma inclui a criação de novas salas interativas até o final de 2011 e dar continuidade ao processo de capacitação dos professores. “A intenção é atingir todas as escolas da rede municipal do Guarujá”, conclui.

25 de julho de 2011

Novas Tecnologias: desafios e perspectivas na Educação



Como ensinar e aprender na era da Geração Y, Geração Net, Geração Digital e Geração Rede?
Integrar adequadamente tecnologia e educação para que professores possam ensinar em um novo cenário e alunos possam aprender melhor é um dos grandes desafios que enfrentamos nas últimas décadas, que se acentuou com o surgimento da internet em larga escala na década de 1990, com o desenvolvimento de mundos virtuais como o Second Life a partir neste milênio e, mais recentemente, com a incorporação das redes sociais à educação. O espaço, tanto para a reflexão sobre essa integração quanto para sua aplicação é o universo da tecnologia educacional ou, expressão utilizada neste livro, informática educativa.
Com este texto, Ivanilson Costa registra sua contribuição tanto para a discussão teórica quanto a prática do uso educativo da informática. Sem ser raso nem confuso, ele consegue costurar perspectivas importantes de vários autores, como Jean Piaget, Alvin Toffler, Philippe Perrenoud, José Manuel Moran, Paulo Freire e Seymour Papert. Com essa fundamentação, ele discute de forma fluida a integração das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTIC) à educação e ao currículo, a relação entre as NTIC e o lúdico e a formação de professores, dentre outros temas.
Neste livro, leitor, você passeará por conceitos interessantes como internetês, alfabetização digital e freeware, e terá também uma ideia de como dispositivos diversos, como celulares, ipods, games, wikis e blogs podem ter seu lugar na educação das novas gerações que recebemos em nossas escolas e universidades. Mas com a ressalva - e esta é uma das mensagens principais deste livro - de que o professor continua a ter um lugar privilegiado no processo de ensino e aprendizagem que utiliza essas ferramentas ou tecnologias. Como afirma o Ivanilson: “A tecnologia sozinha não potencializa a aprendizagem se não for aliada à prática pedagógica do professor.” Ou numa bonita citação: “Nada substitui um bom professor que sabe muito e consegue dividir seu conhecimento numa relação respeitosa e construtiva com seus alunos. O computador em sala de aula é um simples instrumento que pode ser potencializado por um bom professor”. (BONIS, 2000 apud MERCADO, 2002).
Nesse sentido, o livro insiste na importância da formação interdisciplinar e colaborativa de professores, como passo essencial para nosso país conseguir enfrentar – e vencer – este desafio.
Delicie-se então com a escrita agradável e equilibrada de Ivanilson Costa, cujo objetivo é transformar sua visão sobre informática educativa e sua prática em sala de aula – ou em ambientes virtuais de aprendizagem.

João Mattar

1 de julho de 2011

Atividade 2.8 Registro da Experiência


Após elaborar e aplicar as atividades 2.6 e 2.7 vocês elaborarão, agora, um registro digital da experiência na forma de um hiperdocumento.

Primeiro poste no seu blog a atividade proposta, em seguida poste neste blog, você ira clicar na palavra comentários logo abaixo, vai aparecer um opção para escrever, vocês podem colar os textos aqui e colocar link para o seu blog.
Essa postagem deve remeter para arquivos feitos noutros formatos, tais como texto, imagens, textos com imagens, apresentações de slides, etc. Se puderem, façam ligações (links) para o que seus alunos produziram. Assim, terão um hiperdocumento que pode ser ainda mais claro acerca de alguns objetivos que tenham conseguido atingir.
Relatem o processo, explicitando o que aconteceu, como vocês planejaram e o que precisaram modificar pelas imposições da prática.